Racismo
Os seguidos ataques racistas sofridos por Vinicius Júnior não são um caso isolado na Espanha.
País tem diversos casos famosos de atos racistas envolvendo o futebol
Os seguidos ataques racistas sofridos por Vinicius Júnior não são um caso isolado na Espanha.
O tema racismo frequentemente volta à tona no futebol daquele país, já que nos últimos anos houve outros jogadores que, com certa periodicidade, receberam insultos das arquibancadas ou do próprio campo. Relembre a seguir alguns casos famosos!
Em 4 de abril de 2021, o zagueiro do Valência, Mouctar Diakhaby, acusou o jogador do Cádiz, Juan Cala, de tê-lo chamado de 'negro de m*rda'. O jogador saiu de campo em protesto, mas o jogo recomeçou passados alguns minutos, com Diakhaby substituído. O caso foi encerrado pela LaLiga e pelo Comitê de Competição por falta de provas.
Em 25 de janeiro de 2020, Iñaki Williams, atacante do Athletic Bilbao, denunciou ter sido alvo de insultos racistas de alguns torcedores do Espanyol, no momento em que foi substituído no Estádio RCDE. O Espanyol identificou até 12 espectadores. O caso gerou denúncia e pedido do Ministério Público de dois anos de prisão contra um torcedor.
No dia 28 de abril de 2014, Dani Alves, então jogador do Barcelona, quase foi atingido por uma banana jogada da arquibancada do La Cerámica, quando ia cobrar um escanteio. O brasileiro pegou a banana do chão e deu uma mordida antes de bater o escanteio e continuar o jogo normalmente.
Em 25 de fevereiro de 2006, em um jogo Zaragoza e Barcelona, Samuel Eto'o ameaçou deixar o campo, farto de ouvir insultos racistas das arquibancadas sem que nenhuma medida fosse tomada. A pressão do árbitro e dos seus próprios companheiros conseguiu mudar a opinião do camaronês, que apelou publicamente por providências.
O goleiro Carlos Kameni também sofreu inúmeros episódios de racismo. Em La Romareda, no Camp Nou, no Calderón e até no campo do Espanyol, sua própria equipe.
Em março de 2005, o atacante Ronaldo Nazario, então no Real Madrid, jogou uma garrafa de água nos torcedores do Málaga, após ser vítima de racismo.
O futebol profissional não é o único refúgio do racismo na Espanha. Em janeiro deste ano, incidentes deste tipo foram registrados em uma partida entre Avilés e Guijuelo, dirigida ao goleiro visitante, o dominicano Johan Guzmán.