Daniel Alves segue preso e ainda aguarda o julgamento do recurso que pode tirá-lo provisoriamente da detenção.
Enquanto isso, a defesa da suposta vítima tenta manter o brasileiro na cadeia e desfazer os fatos relatados pelo jogador em seu último depoimento, no qual, finalmente confessou a relação sexual com a jovem, mas apontou que tudo foi feito com consentimento.
Para a advogada Ester García, que defende a jovem, a nova versão de Daniel Alves foi criada por seus advogados se baseando totalmente nas provas contrárias ao jogador, entre elas, o sêmen encontrado dentro do corpo da vítima.
A profissional, que também se opõe totalmente à libertação provisória do jogador, apontou ainda ao juiz uma possível incoerência nas relatos de Daniel Alves. De acordo com Ester, se o sexo foi consensual, como agora diz o brasileiro, por que ele não foi praticado na suíte que existe na discoteca, ao invés do banheiro.
Em seu depoimento, Daniel Alves reconheceu ter sentido “atração sexual” pela jovem: “Percebi a sua boa disposição pela forma como dançava, como se aproximava de mim, como trocávamos de posição”, afirmou.
De acordo com ele, diante dessa situação, ele propôs irem juntos ao banheiro. Lá se beijaram e fizeram sexo. “Perguntei duas vezes se ele gostou e ele disse que sim", garante.