O presidente da Federação Italiana de Futebol (Figc), Gabriele Gravina, concedeu a "graça" ao atacante da Inter de Milão Romelu Lukaku, que estava suspenso por ter sido expulso ao reagir contra coros racistas na Copa da Itália.
O episódio ocorreu na partida de ida das semifinais contra a Juventus, que terminou em 1 a 1, em Turim. O belga marcou o gol de empate da Inter nos acréscimos e, ao comemorar, fez um gesto de silêncio para a torcida bianconera por conta de ofensas racistas.
No entanto, a arbitragem considerou a atitude de Lukaku "provocativa" e deu o segundo cartão amarelo ao jogador, que acabou expulso. A Inter recorreu da punição, mas a Corte de Apelação da Figc negou o pedido.
"Lamento saber que a vítima se tornou a única culpada", afirmou o clube nerazzurro na última sexta-feira (21). Já neste sábado (22), segundo fontes consultadas pela ANSA, Gravina decidiu conceder a graça a Lukaku de maneira "excepcional e extraordinária".
A decisão foi tomada com o argumento de que "o princípio da luta a qualquer forma de racismo é elemento fundador do ordenamento esportivo". Com isso, o belga fica disponível para o jogo de volta na Copa da Itália, em 26 de abril, em Milão.
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