Próximo de completar três meses preso, o jogador Daniel Alves sofreu mais um revés na Justiça.
O titular do Juizado de Instrução 15 do Barcelona rejeitou o pedido da defesa do jogador para que uma psicóloga contratada por ele examinasse a jovem de 23 anos que o denunciou por estupro, em um caso que teria ocorrido no dia 30 de dezembro de 2022, em uma banheiro privado da boate Sutton.
A defesa de Daniel Alves, com este exame, pretendia apurar se a história da vítima e os sintomas que ela estaria apresentando são compatíveis com um estupro, já que os advogados do jogador afirmam que a jovem teria dado uma "narrativa distorcida" dos fatos.
Com a negativa do Juizado, a jovem será atendida apenas por um profissional do Instituto de Medicina Legal, decisão que a defesa de Alves já recorreu ao Tribunal de Justiça de Barcelona, o mesmo que negou provimento ao seu pedido de liberdade provisória.
Se não conseguir reverter a decisão nessa instância, Daniel Alves vê aumentar ainda mais a sua chance de condenação, diante da série de provas apresentadas e dos depoimentos das testemunhas.
Quanto à pena de prisão, o Ministério Público indicou que o jogador enfrenta um crime de agressão sexual com penetração, que consta no artigo 179.º do Código Penal e tem previsão de detenção de quatro a 12 anos. Entretanto, fontes judiciais assegurem que os juízes levarão em conta o alegado abuso de autoridade ao forçar a vítima, sendo assim, ele pode ser condenado a uma pena de prisão entre 8 e 10 anos.