Nesta quinta-feira (17), o presidente do Napoli,
Aurelio De Laurentiis, pediu à primeira-ministra da Itália,
Giorgia Meloni, a criação de uma legislação para banir os torcedores radicais do futebol italiano. Porém, ao fazer o pedido, De Laurentiis chamou atenção ao comparar a autoridade à figura da ex-primeira-ministra da Inglaterra, Margaret Tatcher.
Aruelio falou sobre a violência no futebol nacional após o episódio de confronto entre as torcidas organizadas do Napoli e do Eintracht Frankfurt no centro histórico da cidade italiana. A situação ocorreu na quarta-feira (15), às vésperas da partida de volta das oitavas de final da Champions League.
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"O futebol é para as famílias e não para aqueles que vão fumar maconha", prosseguiu o dirigente. E acrescentou: "Provavelmente aqueles que gritavam ‘o Napoli somos nós’ nem sequer foram ao estádio, mas estavam a perseguir torcedores do Eintracht Frankfurt e a entrar em conflito com a polícia".
Por outro lado, cerca de 600 torcedores do clube alemão deslocaram-se para a cidade sem ingresso, já sabendo da decisão da proibição da venda de entradas para o time de Frankfurt. "No dia 14 de fevereiro, foi decidido que não haveria bilhetes e os pacotes turísticos foram vendidos sem ingressos. Logo, porque não impediram a chegada destes torcedores caravana? ".
O episódio resultou no vandalismo de carros e objetos públicos, como também a prisão de oito torcedores e seis pessoas ficaram feridas. De Laurentiis criticou também a organização da UEFA, entidade responsável pela Champions League.
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