Depois da forte discussão de Neymar e Marquinhos com o diretor Luis Campos, o vestiário do PSG voltou a incendiar após os jogadores brasileiros criticarem as contratações feitas nesta janela de transferências, segundo informou o "L'Équipe”.
Entretanto, o técnico Christophe Galtier não concorda com as críticas e afirmou que tem confiança em todos os jogadores do elenco, mas reconhece que o PSG atravessa uma má fase.
“Eu vejo as críticas. Vestir a camisa do PSG é difícil, ainda para mais quando se é estrangeiro e se chega mais tarde ao grupo. A história do PSG demonstra que muitos grandes jogadores demoraram mais a adaptar-se do que as pessoas esperavam. Não acontece num ano. Tem a ver com a importância do clube, com o peso da camisa, com o ambiente, com a cidade, à qual os jogadores precisam de tempo para se adaptar”, apontou, em entrevista antes do jogo deste sábado (18) contra o Lille, pelo Campeonato Francês.
(Veja na galeria abaixo fotos de Neymar)
Entre os principais alvos de críticas, estão Vitinha, Fabián Ruiz e Carlos Soler. Até o momento, o trio não rendeu o esperado, principalmente Vitinha, meia português que custou 40 milhões de euros (R$ 220 milhões) aos cofres do clube francês.
"O Vitinha está vivendo um período difícil, tal como toda a equipe. Todas falaram bem dele durante os primeiros três meses. Eu leio tudo. Podemos assumir que estamos um período pior por várias razões, entre elas o Mundial do Catar", iniciou Galtier.
"Vou ser específico. Fabian Ruiz e Carlos Soler chegaram mesmo no fim da janela de transferências, atrasados em relação ao trabalho que estávamos fazendo. Ambos têm ficado para trás em todas as áreas, preparação, adaptação. E estamos falando de jogadores internacionais. Por outro lado, não falam do Mukiele. Porquê? Por ser um parisiense que conhece o campeonato francês e que não teve problemas de adaptação e integração, ele se sente em casa. Não podemos colocar todos os males da terra em cima dos reforços. O Vitinha já esteve num nível muito alto, agora está menos bem. Mukiele integrou-se muito rapidamente porque é parisiense e francês, conhece a cidade e o ambiente", completou.