A audiência que definirá pela soltura provisória ou não de Daniel Alves ocorreu nessa quinta-feira e, nas próximas horas, uma decisão será anunciada pelos três magistrados do Tribunal de Barcelona.
Na oportunidade, o corpo jurídico do lateral apresentou uma série de condições para garantir não haver risco algum de fuga. Além do uso da tornozeleira eletrônica, os advogados garantem que o jogador entregará os seus passaportes (espanhol e brasileiro); fará o pagamento de uma fiança elevada; e também comparecerá periodicamente ao tribunal.
Entretanto, a advogada da suposta vítima, Ester García López, alegou haver um grande temor do jogador utilizar um voo privado deixar a Espanha e fugir para o Brasil, que não tem acordo de extradição com o país europeu.
“Entendo que a prisão provisória deve ser mantida e sem fiança, não só pelos indícios de criminalidade, que há, mas porque há alto risco alto de fuga. Soltá-lo seria atentar contra a integridade psicológica da minha cliente. A Justiça não pode deixá-lo livre e trancar ela em casa", afirmou.
O advogado de defesa, porém, defendeu as raízes do jogador naquele país. "Claro que Daniel Alves tem raízes na Espanha. A vida dele gira em torno da Espanha. Desde 2010 ele está registrado no país. Ele é casado com uma espanhola", listou ele, na tentativa de refutar as alegações.
Para provar que ele não irá fugir, Cristóbal Martell apresentou ainda documentos que comprovam que o jogador tem duas empresas naquele país.
Daniel Alves está preso desde o dia 20 de janeiro e não se mostra muito otimista que sairá em liberdade .