Torcida do City exibiu bandeiras de protesto diante das acusações de fraude financeira
Reprodução/redes sociais
Torcida do City exibiu bandeiras de protesto diante das acusações de fraude financeira


O Manchester City enfrenta o Aston Villa neste domingo (12), no Etihad Stadium, em partida válida pela Premier League. Mas, para além das quatro linhas, chamou atenção uma série de manifestações da torcida do time da casa.

Isso porque este é o primeiro jogo da equipe comandada por Guardiola após serem divulgadas  diversas acusações de suposta fraude financeira dos Citzens. 

Um dos atos ocorreu antes do início da partida, mais especificamente no momento em que o hino da Premier League começou a ser tocado no sistema de som do estádio. Torecores vaiaram a canção. 

Ao longo do jogo, também foi possível ouvir alguns setores da arquibancada entoando cantos como “somos o Man City, vamos trapacear quando quisermos”.


Além dos gritos, e vaias, merecem destaque também bandeiras que foram estendidas no Etihad. Uma delas fazia referência ao advogado David Pannick, contratado para defender o City das atuais acusações, e que já salvou o clube de uma punição há dois anos. 

"Pannick nas ruas de Londres", dizia a faixa, que fez um trocadilho entre o sobrenome do advogado e a palavra "pânico". Uma outra bandeira exposta atrás de um dos gols levava os escritos "Nós lutamos até o fim". 

Guardiola comenta acusações

O técnico Pep Guardiola acredita na inocência dos Citizens diante das acusações de fraudes financeiras.  Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (10), o treinador espanhol lamentou o tratamento de "culpado" que o clube tem recebido. 

"Nós já estamos sendo tratados como culpados, assim como no caso com a Uefa três anos atrás. O clube provou que não deveria ter sido acusado, por que seria diferente agora? Vocês já sabem de que lado estou. Tenho plena convicção de que somos inocentes", disse Guardiola, que ressaltou que não teme punições e que permanecerá no Manchester City em caso de rebaixamento com perda de pontos. 

"O tempo vai dizer o que vai acontecer. Mas caso não sejamos inocentes, vamos aceitar o que o juiz e a Premier (League) decidirem. Vamos para a segunda divisão sem problemas. Já estivemos lá antes (...) Não saio desta cadeira, quero ficar. Mais do que nunca, tenho certeza. Eles (dirigente do City) não mentiram para mim. Não fizemos nada de errado. Por que não devo confiar no meu povo?", completou. 


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