A situação do jogador Daniel Alves se complica a cada dia. Ele, que está preso preventivamente por ter supostamente estuprado uma jovem de 23 anos em um banheiro da boate Sutton, tem mais uma prova contrária ao seu relato.
De acordo com o jornal El Periódico, testes de DNA confirmaram que ele mentiu para Justiça ao alegar que a suposta vítima somente fez sexo oral. Isso porque, restos de sêmen coletados das amostras intravaginais são do jogador, de acordo com os resultados do Instituto Nacional de Toxicologia e Ciências Forenses.
Após o suposto estupro, a jovem foi encaminhada de ambulância na mesma manhã do dia 31 de dezembro ao Hospital Clínic, centro de referência para mulheres que sofrem agressão sexual.
Por lá, a denunciante foi submetida a perícia que coletou amostras biológicas intravaginais. Traços de sêmen apareceram nessas amostras. Também havia líquido espermático na calcinha da jovem e também no vestido.
A Polícia Científica também fez uma perícia técnica no banheiro de Sutton, onde os fatos teriam ocorrido, e detectaram vestígios de sêmen no chão. Após a análise, todas amostras de sêmen coletadas, nos quatro lugares diferentes, são do brasileiro.
Vale lembrar que, em 20 de janeiro, o jogador Daniel Alves entregou voluntariamente uma amostra de seu DNA e foi com esse material que foi possível fazer a comparação.
O jogador segue preso e aguarda o julgamento de um recurso para responder o caso em liberdade.