
Ex-atacante da seleção do Zimbábue, Peter Ndlovu declarou perante um tribunal de Joanesburgo, na África do Sul, que não pode arcar com a pensão de dois de seus filhos.
A mãe dos filhos de Ndlovu pedia a quantia de 1.600 euros por mês, cerca de R$ 8.690, verba que Ndlovu diz não ter condições de arcar. "Ganho um salário mensal, que utilizo para os meus próprios gastos, necessidades e responsabilidades, tendo ainda de contribuir para os gastos dos meus dependentes e outras obrigações. Simplesmente não posso dar 1.600 euros do meu salário", explicou o ex-jogador.
Peter, que jogou também por clubes ingleses e da Premier League, como o Birmingham, o Convetry City e o Sheffield, alega que já possui outros onze filhos e que não foi informado da gravidez e nascimento dos dois filhos, réus do julgamento.
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"Tenho 13 filhos, incluindo estes. Tenho a obrigação de contribuir e garantir o sustento de todos os meus filhos", afirmou Ndlovu.
"A mãe destas duas crianças não me informou das gestações, nem dos partos. Soube da existência das crianças quando iniciou um processo a pedir uma pensão de alimentos, em 2016. Não há comunicação, relação ou qualquer contato entre nós. Não tenho contato com as crianças, porque a mãe me negou o acesso a elas", explicou.
Em tribunal, Peter recebeu a sentença em que terá de pagar 640 euros mensais à mãe dos dois filhos. Atualmente, Peter Ndlovu é técnico do Mamelodi Sundowns, da África do Sul, equipe com a qual foi campeão nacional como jogador em 2006 e 2007.
Em 1992, o zimbabuense fez história ao se tornar o primeiro jogador africano a jogar e marcar na Premier League em seu novo formato. O ex-atacante disputou 154 jogos na primeira divisão do Campeonato Inglês, tendo marcado 32 gols.
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