Edilson
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Edilson

A Copa do Mundo é o sonho distante para todo o jogador e chegar a principal competição de futebol não é uma tarefa fácil. 

Edílson Capetinha é um dos que pode se orgulhar. Ele teve a chance e conseguiu o título de 2002. O ex-jogador, porém, poderia ser hoje bicampeão do mundo, se uma história fora de campo não tirasse a chance de disputar outra edição.

Em entrevista anterior ao Sportv, o jogador revelou que foi deixado de fora da Copa do Mundo de 1994 por causa do roubo de uma pulseira de ouro. "Houve um roubo de uma pulseira de ouro na concentração. A culpa caiu em mim, mas todo mundo sabia quem tinha sido", relatou.

O fato ocorreu 1993, quando a Seleção viajou ao Equador. Segundo o Capetinha, um comerciante quis vender acessórios para os jogadores brasileiros, que compraram tudo. Edilson, porém, não comprou nada. "Eu sempre fui ousado, peguei a corrente mais cara e fiquei admirando. Só que eu estava começando a carreira, não queria gastar. A pulseira ninguém comprou e sumiu. Roubaram a pulseira", relembrou ele, que foi acusado pelo próprio vendedor.

Apesar da defesa de outros jogadores, o técnico Carlos Alberto Parreira abafou o caso e pagou do próprio bolso."Eu não quis pagar, porque não fui eu. Se eu pagasse, ia assinar um atestado de culpa. Isso me tirou da Copa de 1994. Eu tinha direito de ter ido, estava jogando mais que o Paulo Sérgio e o Viola", apontou.

Por fim, Capetinha revelou que tirou satisfação com o verdadeiro autor do crime. "Todo mundo sabia quem era o jogador. Indo treinar vejo ele do lado em um cadete conversível, com o braço para fora, usando a pulseira. Não pensei duas vezes, joguei o carro em cima do dele e falei: 'Acho que a gente sabe onde estava a pulseira, né?'", contou.

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