A renovação de Mbappé está saindo mais caro que imaginado . A decisão do atacante em seguir no time francês e não desembarcar no Real Madrid teve um preço alto, não só no aspecto financeiro.
O atacante também ganhou status de "dono" do time e, agora, a sua grande influência nas decisões pode levar Neymar ou Messi a virar reserva do PSG, mesmo diante da grande fase que os dois vivem.
De acordo com o jornal francês "Le Parisien", sem se importar com a reputação junto aos torcedores ou com um ambiente harmonioso nos vestiários, Mbappé estaria agindo nos bastidores pensando em seus próprios benefícios e praticamente "obrigando" o técnico a mudar o esquema de jogo.
Sem nenhuma vontade de jogar fixo, ele quer ter ao seu lado no time titular um centroavante fixo, mais precisamente Hugo Ekitike, que chegou na atual temporada.
Porém, para a entrada do francês de 20 anos alguém deve sair do time, sobrando para os outros dois do "tridente". Christophe Galtier não tem outra alternativa senão colocar Neymar ou Messi no banco, mesmo com os dois contribuindo com 50 gols até agora na campanha 2022-2023, entre bolas na rede e assistências.
Não é de hoje que Mbappé vem reclamando por não ter a mesma liberdade de ataque no PSG que tem na Seleção francesa.
Após o duelo entre França e Áustria, disputado em 22 de setembro, ele foi contundente . "Tenho muito mais liberdade (na seleção da França), o técnico sabe que existe um 9 como, que toma o lugar dos zagueiros, e eu posso andar, ir para o espaço, pedir passes. Em Paris é diferente, não tem isso, eles me pedem para fazer o pivô", explicou.
Sua inquietação foi posteriormente refletida nas redes sociais. Após empatar contra o Reims, Mbappé enviou uma mensagem no Instagram com a hashtag “#PivotGang”. Diante da exposição pública, o técnico do PSG foi obrigado a abordar o tema .
"É uma pena, mas é assim. Kylian tem esse jogador de referência na seleção da França quando Olivier Giroud está ao seu lado. Temos outra situação, outros perfis no PSG, mas também muito interessantes. Não acho que Kylian tenha menos liberdade. Tratamos mais como um pivô porque é o único ponto fixo. Na seleção da França, ele encontra outros caminhos possíveis", afirmou o técnico.