Em partida contra a Tunísia, a seleção da Dinamarca estreia na Copa do Mundo do Catar no dia 22 de novembro. Porém, os parentes dos jogadores dinarmaqueses não estarão presentes no estádio.
Isto porque, a Dinamarca é uma das seleções que se manifestou abertamente contra as violações de direitos humanos que ocorrem nos bastidores do Mundial do Catar. Nas últimas semanas, a equipejá havia virado manchete ao anunciar uniformes com o escudo e patrocinador borrados em protesto. A ideia é que os símbolos do país não sejam associados ao evento.
Veja galeria de fotos da seleção da Dinamarca:
Mas o protesto da seleção dinamarquesa não se limitará às camisas. A federação tomou a decisão de reduzir a presença de sua delegação no território árabe: nem as esposas ou namoradas dos jogadores poderão acompanhar os jogadores. “Não queremos contribuir para gerar lucros para o Catar. Portanto, reduzimos nossas atividades de viagens o máximo possível”, disse Jakob Hoyer, gerente de comunicações da União Dinamarquesa de Futebol (DBU), ao jornal 'Ekstra Bladet'.
Segundo a mídia local, a medida não se aplica apenas às famílias dos jogadores. Os dirigentes da federação também não terão liberdade para viajar e estar presentes nos estádios do Catar. A seleção somente será acompanhada por no máximo dois representantes em cada partida.
Além da Tunísia, a Dinamarca enfrentará a França e a Austrália pelo grupo D da fase de grupos da Copa do Mundo.
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