O atacante brasileiro do PSG, Neymar, disse neste sábado em Saitama (Japão) que quer permanecer no clube da capital francesa apesar de muitas especulações sobre seu futuro.
"Ainda quero ficar no clube", declarou o jogador, após a vitória dos parisienses sobre o Urawa Red Diamonds por 3x0, na turnê de pré-temporada do PSG no Japão. "Até agora, o clube não disse nada, então não sei quais são seus planos para mim", acrescentou.
O futuro de Neymar, que chegou a Paris em 2017 proveniente do FC Barcelona por 222 milhões de euros (atualmente cerca de R$ 1,2 bilhão), tem sido alvo de muitos rumores desde a chegada de uma nova gestão esportiva, consubstanciada no diretor de futebol, o português Luis Campos, e o técnico Christophe Galtier, acompanhados de declarações do presidente do PSG, Nasser Al-Khelaifi, sobre o fim do período de "estrelas" no clube.
Neymar, que vem de uma temporada decepcionante em Paris, com 13 gols e 8 assistências em 28 jogos, renovou seu contrato em 2021 com duração que originalmente iria até 2025, e recentemente, ele mesmo ativou duas cláusulas que lhe permitem estender sua permanência por mais duas temporadas (até 2027), segundo o jornal L'Équipe.
Questionado um pouco antes sobre o futuro de Neymar, o técnico Christophe Galtier havia explicado que o jogador parece "muito feliz" desde a retomada dos treinos, mantendo-se evasivo sobre a continuidade da carreira parisiense do craque da seleção brasileira. "O que pode acontecer no futuro próximo no fechamento do mercado, eu não sei", disse o técnico.
"Se anuncia que ele vai embora, se anuncia que ele vai ficar. Eu não falei com Ney sobre esse aspecto. Mas não me parece que ele esteja perturbado com o que se pode dizer sobre ele e sua situação no clube, por sua alegria em treinar e jogar", Galtier explicou.
Um dia após sua chegada ao comando do clube parisiense, Galtier havia manifestado seu desejo de que Neymar continuasse em seu elenco.
"Obviamente, quero que Neymar continue, porque quando você tem jogadores de nível mundial, é melhor tê-los com você do que tê-los contra", disse o técnico em 5 de julho.