Após o Chelsea sofrer as consequências diante da ligação entre Roman Abramovich e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, o próximo clube a sofrer sanções pode ser o Manchester City.
O Governo britânico iniciou uma investigação para entender as possíveis ligações dos proprietários do time ao regime russo, que invadiu recentemente a Ucrânia.
De acordo com a imprensa britânica, na mira do Governo está uma reunião entre o Sheikh Mansour bin Zayed Al Nahyan, presidente dos Emirados Árabes Unidos e dono do clube inglês, com Bashar al-Assad, presidente da Síria, um dos grandes aliados do regime russo. O encontro ocorreu na semana passada.
"Houve uma matança bárbara na Síria, suportada por Bashar Al-Assad, e agora Vladimir Putin está fazendo o mesmo na Ucrânia e há pessoas que querem reunir-se com eles?", questionou o deputado Chris Bryant.
O dono do City investiu 265 milhões de libras (R$ 1,124 bilhão, na cotação atual) pelo City Footbal Group, que tem, além da agremiação de Manchester, o New York City, dos Estados Unidos, e o Melbourne City, da Austrália.
Mansour é filho do emir Zayed bin Sultan Al-Nahyan, da família real do emirado de Abu Dhabi. Combinada, sua família tem uma fortuna estimada em mais de US$ 1 trilhão (R$ 3,16 trilhões).