A invasão da Ucrânia pela Rússia fez com que milionários russos fossem duramente afetados pelas sanções aplicadas pela União Europeia. Um deles foi Roman Abramovich, dono do Chelsea.
Agora, o magnata, amigo pessoal de Vladimir Putin, pode ver uma das suas mansões, em Kensington (Londres), também comprometida.
A ideia foi proposta pelo parlamentar Michael Gove. Ele defende que as luxuosas casas dos oligarcas russos acolham esses cidadãos ucranianos que tiveram que deixar suas casas nas últimas semanas devido à guerra.
A propriedade em questão foi colocada à venda pelo próprio Abramovich por um valor de cerca de 150 milhões de libras - cerca de R$ 1 bilhão - na semana passada, dias após o início do conflito.
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Com 15 quartos, a propriedade já foi usada como embaixada russa e não é a única que o ex-proprietário do Chelsea tem no Reino Unido. Algumas dessas casas já lhe foram apreendidas, como sua cobertura triplex em um prédio no bairro de Chelsea, em que, há um total de 37 andares e que tem um valor de 30 milhões de libras (R$ 160 milhões).
Tanto a União Europeia quanto o Reino Unido terão que acolher milhões de refugiados ucranianos que fogem do conflito, então várias opções já estão sendo consideradas, incluindo as dos oligarcas russos.
O Reino Unido, por sua vez, já anunciou que incentivará os britânicos a acolher os refugiados que se apresentarem e que receberão um pagamento de 350 libras por mês.