Embora a Copa do Mundo só aconteça em dezembro no Catar, a bola já rola nos bastidores há meses. E não estamos falando apenas de jogos amistosos e eliminatórias. Fora de campo, craques estão sendo convocados para associarem suas imagens à campanhas de publicidade e estão goleando na casa do R$ 1 milhão.
Aos 90 anos, Zagallo, que chegou às redes sociais em novembro de 2020, ainda em plena pandemia, está on nesse campeonato dos reclames modernos. Recentemente, o ex-jogador e ex-técnico da seleção brasileira anunciou um smartphone para uma multinacional, em alusão a seu número 13 da sorte, e faturou R$ 300 mil por três filmes curtos para a internet.
Deu tão certo que tentaram levá-lo para a TV. Mas aí, o valor do cachê praticamente dobrou. "Ele é conhecido em todas as classes e idades, e se comunica bem com a classe A", justifica um publicitário envolvido na campanha. Detalhe: no contrato de Zagallo existe uma cláusula em que ele avisa: seu cachê é inegociável.
Ainda não aposentado oficialmente, Adriano Imperador foi abraçado pelas marcas. Não só as esportivas. Mas por uma delas recebe R$ 400 mil mensais. Adriano faz propagandas de canal de streaming a cerveja. Sempre focadas no digital. Com quase 8 milhões de seguidores no Instagram, é um dos craques do treta mais assediados para anunciar.
Cafu, que foi capitão da seleção no tetracampeonato, tem uma exposição mais discreta em suas redes sociais, sempre muito envolvido com causas sociais, mas aproveita sua assinatura na história do futebol para encher o cofrinho também. E não cobra menos de R$ 500 mil por uma campanha grande.
Ronaldinho Gaúcho, outro ídolo mundial, tem contrato fixo com uma marca esportiva, e com isso roda muitas vezes o mundo para ações pontuais. Cifras internacionais vão na casa de mihões de dólares. Por aqui, chega a cobrar R$ 1 milhão por campanha, mas driblou a exigência e fechou por R$ 500 mil em apenas um dia de trabalho