O presidente da Jordan Brand, Larry Miller, de 71 anos, confessou um crime.
O dirigente da marca de Michael Jordan, mundialmente conhecida pelos tênis e pelo patrocínio a clubes como o PSG, de Neymar e Messi, deu uma entrevista à ‘Sports Illustrated’, na qual revelou ter assassinado um homem há 56 anos.
Miller confirmou ter matado um jovem em 1965, quando tinha apenas 16 anos, e afirmou que nunca assumiu isso a ninguém, inclusive no círculo de amigos mais próximos, que inclui o ex-jogador de basquete, Michael Jordan.
Miller contou que o crime ocorreu em setembro de 1965, como vingança, após um amigo ter sido esfaqueado na Filadélfia.
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O dirigente da Jordan Brand relembrou que bebeu uma garrafa inteira de vinho, pegou uma arma e dirigiu-se à casa de um dos membros do gangue rival, disparando na primeira pessoa que viu e matando Edward White, de 18 anos, mesmo sem saber se terá sido ele o responsável pela morte do seu amigo
"Isso é o que faz com que seja ainda mais difícil para mim, foi sem razão alguma. Quer dizer, não havia uma razão válida para aquilo acontecer. E é com isso que eu realmente luto e é isso que penso todos os dias. Se pudesse voltar e desfazer o que fiz, faria isso absolutamente. Como não posso, tudo o que posso fazer é tentar ajudar as outras pessoas e tentar evitar, talvez, que isso aconteça com outra pessoa", explicou.
O crime fez com que Miller tivesse de cumprir 14 anos de prisão, tendo saído de trás das grades apenas aos 30 anos. Apenas depois disso começou a ter sucesso no mundo esportivo.
Após cumprir a pena, Miller trabalhou na Nike e em 1999 chegou a presidente da Jordan Brand, de onde saiu em 2006 para se tornar membro da direção dos Portland Trail Blazers, franquia da NBA. Em 2012, regressou ao posto na Jordan Brand.