Atlético-MG x Boca Juniors
Foto: Pedro Souza / Atlético
Atlético-MG x Boca Juniors

O show de horrores protagonizado pelo Boca Juniors na confusão generalizada na noite do dia 20 de julho, no Mineirão, não passou impune. A Conmebol anunciou na noite de sexta-feira uma série de punições ao clube argentino após o lamentável episódio na eliminação da Copa Libertadores para o Atlético-MG na disputa de pênaltis.

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Na ocasião, integrantes da delegação do Boca Juniors, incluindo jogadores e dirigentes, protagonizaram cenas de selvageria no estádio. Além de partirem para cima de integrantes da comissão técnica e jogadores do Galo, os argentinos usaram grades de proteção, bebedouros e até galões d'água como 'armas' no confronto.

Após os atos de vandalismo, a Polícia Militar de Minas Gerais interveio e precisou usar spray de pimenta para dispersar o tumulto. Contrariado, o Boca Juniors não aceitou a eliminação e acusou a arbitragem de beneficiar o Galo nos dois embates que terminaram em 0 a 0.

Os atacantes Pavón e Villa sofreram sanções severas, com seis jogos de suspensão cada. Entre os dirigentes, Raúl Cascini e Marcelo Delgado, ambos ex-jogadores e integrantes do Conselho de Futebol do Boca Juniors, estão proibidos de frequentar estádios por dois anos. O presidente do Atlético-MG, Sérgio Coelho, foi multado e suspenso por dois jogos.

Confira as punição aplicadas pela Conmebol ao Boca Juniors:

- Pavón - 6 jogos
- Villa - 6 jogos
- Rojo - 5 jogos
- Izquierdoz - 4 jogos
- González - 3 jogos
- Javier García - 2 jogos
- Raúl Cascini e Marcelo Delgado (dirigentes) - proibição de dois anos nos estádios
- Leandro Somoza (dirigente) - suspensão de 6 jogos
- Fernando Gayoso (dirigente) - suspensão de 3 jogos
- Total de multas - 235 mil dólares (R$ 1,3 milhão na cotação atual)

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