O nome do jogador Di Maria e do técnico do PSG, Maurício Pochettino, apareceram no vazamento do Pandora Papers.
O Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos lidera o projeto e as informações expostas detalham sobre a criação de empresas offshore, que possuem diversos fins, como investimentos e compras de bens, mas também a ocultação de dinheiro ilícito ou evitar a cobrança de impostos.
O caso também envolve outros nomes importantes, como o técnico do City, Pep Guardiola, além do ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, entre outros empresários.
De acordo o jornal Le Parisien, Pochettino criou uma empresa em 2010 e ela foi dissolvida em 2017. Ela foi instalada num paraíso fiscal e usada para guardar os rendimentos desde o início da carreira de treinador.
Leia Também
"É uma empresa que se formou para questões de herança, com o objetivo de estabelecer uma estratégia para deixar um patrimônio para sua família. É mais fácil do ponto de vista jurídico. Se algo tivesse acontecido a Mauricio (Pochettino) os seus herdeiros não teriam pago impostos pela estrutura societária que arrecadou esse dinheiro", justificou um dos advogados do argentino.
Já Di Maria consta no Pandora Papers por causa de uma empresa no Panamá que gere os rendimento relacionados com os direitos de imagem numa conta bancária na Suíça. "O jogador não sabia que esta ação não era aceita pelas autoridades espanholas e tudo foi declarado às autoridades francesas desde sua chegada ao PSG em 2015", justificaram os representantes do jogador
No caso de Guardiola, de acordo com o "El País" e o "La Sexta", o comandante do Manchester City abriu uma empresa de fachada chamada Repox Investments para depositar os salários pagos pelo Al Ahli, do Qatar, na casa de 1,7 milhão de euros (R$ 10,7 milhões) por ano entre 2003 e 2005.