Conhecido no Brasil por ajudar a levar Tevez ao Corinthians, na época da MSI, além de viabilizar a transferência de Neymar do Barcelona para o PSG, o agente Pini Zahavi, que hoje cuida das carreiras de jogadores como David Alaba e Robert Lewandowski, foi formalmente acusado por falsificação, fraude e lavagem de dinheiro.
A acusação do Ministério Público Belga partiu da investigação sobre o Mouscron, um clube de futebol daquele país comprado por Zahavi em 2015. Ele é suspeito de fornecer documentos falsos para obter a licença. Em 2020, foi movida contra a agremiação a acusação de falsificação de tais documentos, mas, ninguém foi preso.
Um ano depois da compra, Zahavi vendeu o clube para a empresa Latimer International, com sede em Malta. O sobrinho do representante, Adar Zahavi, é o maior acionista. Ele também nomeou Marc Rautenberg, outro agente famoso, para o conselho de administração, embora ele tenha deixado o posto apenas seis meses depois, após a reclamação conjunta de vários clubes belgas.
A acusação dos procuradores baseia-se no fato de Zahavi, ao longo dos anos, mascarar a continuação da sua participação no Mouscron, através de uma rede de empresas estrangeiras.
O agente alegou inocência e "contesta vigorosamente as acusações contra ele", como seus advogados disseram em uma entrevista à RTBF. Além disso, eles acrescentaram: “É uma clara violação do sigilo da investigação e da presunção de inocência”.
Pini ficou conhecido no Brasil quando o Corinthians foi administrado pela MSI, representada pelo iraniano Kia Joorabichian. Kia e Pini foram os responsáveis pela contratação do argentino Carlitos Tevez, campeão brasileiro em 2005 pelo clube.
Além disso, em 2011, quando Neymar ainda estava no Santos, tentou levá-lo ao Chelsea, da Inglaterra. Já em 2016, o time francês fez uma investida através de Wagner Ribeiro, que intermediou um encontro entre Neymar com o xeique Nasser Al-Khelaifi, presidente do clube francês. Porém, foi só através de Pini, que a transferência foi concretizada.