A Juventus anunciou oficialmente hoje que embolsou 15 milhões de euros (cerca de R$ 92 milhões) pela venda do craque Cristiano Ronaldo ao Manchester United.
Entretanto, essa quantia pode ficar ainda maior, já que há no contrato uma cláusula com a possibilidade dos italianos receberem mais oito milhões de euros (por volta de R$ 49 milhões) em bônus, caso Ronaldo bata algumas metas.
Ainda segundo o clube, a transação gerou um impacto econômico negativo no exercício da temporada 2020/21 do clube de 14 milhões de euros "devido ao ajuste do valor líquido contábil dos direitos de registro" do atleta.
Cristiano custou à entidade Bianconera 86 milhões por temporada entre a amortização da sua transferência (pela qual Madrid recebeu mais de 115 milhões) e o seu salário (57 milhões brutos). Um investimento que serviu sobretudo para valorizar a marca Juve, que, segundo a Forbes, ascende agora a 1,95 mil milhões de euros.
No nível esportivo, as coisas não correram como o esperado pela Juventus. Com Cristiano, o time conquistou dois títulos da liga italiana, duas supertaças e uma taça, interrompendo sua hegemonia no Calcio no ano passado e piorando seu desempenho na Champions League, onde terminou nas quartas de final (2019, contra o Ajax) e oitavas (2020 e 2021 contra o Lyon e Porto).
O ex-madridista, por sua vez, fez o que sempre faz: quebrou recordes. Ele marcou 101 gols em 133 jogos (foi o primeiro a ultrapassar 100 em apenas três anos na história da Juve), durante sua jornada pela Itália foi o jogador que marcou mais gols na Série A (81, pelo menos 10 a mais que seus rivais) e se tornou o único jogador escolhido o melhor nas ligas da Inglaterra, Espanha e Itália.