O Atlético-MG ficou no empate por 0 a 0 com o Boca Juniors no primeiro duelo das oitavas de final da Libertadores , nesta terça-feira, 13 de julho, no Estádio La Bombonera, em Buenos Aires.
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A partida não teve um grande volume ofensivo das duas equipes, que poucas vezes tiveram chances reais de abrir o placar. O Galo tinha mais qualidade técnica, mas não soube se impor no campo do rival, que seguiu sua estratégia de evitar o trabalho do meio de campo alvinegro à risca, anulando as principais armas brasileiras: Hulk, Nacho e Savarino.
Um novo empate sem gols no duelo de volta, no dia 20 de julho, no Mineirão, levará a decisão da vaga às quartas de final para os pênaltis. Se o empate for com gols, o time argentino avançará na competição.
Sem ritmo de jogo?
O Boca não fazia uma partida oficial desde o dia 31 de maio, tendo apenas dois jogos-treinos no período. Parecia que os argentinos sentiriam mais o ritmo do jogo, mas não foi o que se viu em La Bombonera. O Galo colaborou para um ritmo mais cadenciado, já que os brasileiros não imprimiram grande velocidade no duelo.
Salvo pelo VAR
O Atlético-MG sofreu um gol no fim do primeiro tempo, marcado por Diego González. Porém, o VAR viu uma falta em uma disputa anterior em Nathan Silva e o tento foi anulado para a sorte atleticana.
Galo aceitava o jogo “enjoado” do Boca e chamou o rival para o seu campo
Tecnicamente, o Atlético era superior ao time argentino. Porém, o time mineiro não conseguia se impor e entrava na “pilha” xeneize, que catimbava, segurava o jogo. Assim, a equipe de Buenos Aires resolveu atacar mais e levou perigo à meta de Éverson.
Dupla “SavaHulk” e Nacho foram anulados
Savarino e Hulk até tentaram se encontrar durante o jogo. Mas, fora uma jogada individual ali, outra acolá, não conseguiram levar grande perigo ao gol do Boca Juniors. Miguel Angel Russo conseguiu neutralizar a dupla e ainda Nacho Fernández, que não estava 100% fisicamente, mas mesmo assim não conseguia articular bem o time.
Galo respeitou demais o Boca
Com mais time, mais ritmo de jogo, o Atlético perdeu a chance de se impor e conseguir sair com um resultado melhor. Respeitou muito o Boca, que está com uma equipe muito mexida e sem atuar desde de maio. Faltou mais ousadia ao time brasileiro.
Boca está “morto”? Eis o perigo em pensar assim
O Atlético tem mais elementos de qualidade na sua equipe. Porém, não se pode pensar que a fatura será resolvida de forma fácil em BH, no jogo de volta. Esse tipo de situação não é novidade para o time argentino, que ressurge muito bem em momentos complicados. Logo, o Galo terá de estar ainda mais focado no duelo do Mineirão para vencer no tempo normal.
Duelo de volta
Galo e Boca voltam a se enfrentar no dia 20 de julho, às 19h15, no Mineirão, pelo duelo de volta das oitavas de final da Libertadores. Antes, no dia 17, o time alvinegro terá pela frente o Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro.