A Uefa confirmou nesta quinta-feira que a final da Champions League entre Chelsea e Manchester City será realizada no Estádio do Dragão, no Porto. A decisão seria realizada originalmente em Istambul, na Turquia, mas o dia e horário foram mantidos. As equipes inglesas se enfrentam no próximo dia 29, às 16h (de Brasília).
A alteração foi motivada pela grave situação da Turquia em relação à pandemia. O país entrou na "zona vermelha" devido ao elevado número de casos positivos para Covid-19. Esse já é o segundo ano seguido que a Uefa é obrigada a mudar a sede da final da competição devido a pandemia.
A Uefa também anunciou que o estádio com capacidade para 50 mil pessoas poderá receber 12 mil torcedores. Seis mil ingressos serão destinados a cada clube.
A entidade tentou primeiramente realizar a final na Inglaterra, mas as restrições do país e a obrigatoriedade de quarentena para estrangeiros não permitiu um consenso entre o governo local e a Uefa. Após diversos lockdowns, a situação da pandemia em Portugal está controlada atualmente. De acordo com a emissora "SIC", 29% da população já recebeu a primeira dose da vacina contra o coronavírus, enquanto 11% já tomou a segunda.
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"A Uefa discutiu a transferência do jogo para Inglaterra, mas, apesar dos esforços exaustivos por parte da Federação e das autoridades, não foi possível obter as isenções necessárias do regime de quarentena no Reino Unido. As autoridades portuguesas e a Federação Portuguesa de Futebol intervieram e trabalharam de forma rápida e harmoniosa com a Uefa para oferecer um local adequado para a final e, como Portugal é um destino da lista verde para a Inglaterra, os torcedores e jogadores presentes na final não terão de ficar em quarentena" explica a entidade através de comunicado.
Dessa forma, Portugal vai receber a segunda final da Champions consecutiva, depois de no ano passado ter sido realizada no Estádio da Luz, em Lisboa, entre Bayern Munique e Paris Saint-Germain.