Pavón
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Enquanto dentro de campo o Boca Jrs . se prepara para a segunda semifinal diante do Santos , pela Libertadores da América -  após o empate na primeira partida -, fora dele uma grande polêmica tomou conta da Argentina.

O atacante Cristian Pavón, que estava emprestado ao Los Angeles Galaxy , dos Estados Unidos, e acaba de reotornar ao clube Xeneizes, está sendo acusado de abuso sexual. A reclamente é Marisol Doyle, que é representado pelo advogado Fernando Burlando, que também defende um caso de violência de gênero de Daniela Cortés, ex-parceira do atacante colombiano do Boca Juniors Sebastián Villa.

“Essa pessoa não merece estar no clube, já que por suas más ações terá que responder perante a Justiça. Por que eles são surdos? Há um ano tenho enfrentado muitas situações e tentado curar feridas e fazer a Justiça agir. O que acontece com o clube de que sou fã? Eles deveriam agir. Não aguento mais tanta hipocrisia. Espero e desejo que o clube leve em consideração esse tipo de atitude. Eu só quero que a Justiça seja justa. Porque o que essa pessoa fez comigo não tem nome. Um ano de sofrimento, um ano para avançar, um ano para me fortalecer. Não terei misericórdia como vocês não tiveram comigo", afirmou ela.

Marisol também falou do caso. "Ele abusou de mim em um banheiro. Eu vivi uma provação. Quero explicar à sociedade que, se demorei todo esse tempo para denunciar, foi porque estava em uma situação de reabilitação. Eu caí em depressão, totalmente decepcionado com uma situação que passei em uma festa que participei e na qual estava Cristian Pavón”, continuou ela.

A vítima afirmou ainda que Federico, irmão de Cristian Pavón, está ciente do ocorrido. E relatou o que aconteceu na noite de 1º de novembro de 2019, na cidade de La Bolsa, Córdoba, local onde participou de uma festa com amigos.

“Presumi que seria uma festa tranquila e normal. Mas me encontrei em uma situação totalmente diferente. Uma cabine iluminada apenas pelas luzes de um alto-falante, onde ocorreram eventos que não são normais para mim. Relações entre meninos e meninas, algumas consentidas e outras não. Sou torcedor do Boca e Pavón é um jogador que admirei. Nunca acreditei que o que aconteceu fosse acontecer”, contou a jovem, em meio às lágrimas.

Esta suposta festa de boas-vindas teria sido organizada pelos amigos de Pavón, que estava em sua cidade natal (a três quilômetros de La Bolsa) de férias, antes de embarcar na viagem para Los Angeles Galaxy para continuar sua carreira no MLS.

Marisol continuou com sua versão dos eventos. “Um amigo do Cristian me ofereceu um cigarro de maconha e aceitei para experimentar. Como nunca usei narcóticos, isso me fez sentir mal e descompensada. Então, foi ao banheiro enjoada, tonta e instável. É onde Cristian força a porta, entra no banheiro e ali, infelizmente, acontece o ato. Me angustia dizer, porque a verdade é que. Não quero fama nem dinheiro, quero que ele seja preso. Vou até o fim pela prisão de Cristian Pavón", disse.

Por fim, ela contou um pouco mais da atitude do jogador.  “Depois do assédio, ele se retirou do banheiro como se nada tivesse acontecido e me deixou deitada ali. Ele me empurrou para abusar de mim, ele me empurrou contra o bidê. Seus amigos pensavam que ele estava tendo relacionamentos consensuais. Cristian saiu do banheiro, agarrou o alto-falante e disse: 'Acabou a festa, vamos embora'. E ele saiu com seus amigos. Eu o empurrei e ele deixou cair o telefone e quebrou", diz. 

Por sua vez, os advogados que representam Cristian Pavón negam e qualificam a denúncia como "falsa".

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