Pouco depois das 6h (horário de Buenos Aires e Brasília), os portões da Casa Rosada foram abertos para o velório de Diego Maradona , morto na quarta-feira, aos 60 anos, em decorrência de uma parada cardiorrespiratória.
Devido ao comparecimento em massa dos fãs, a polícia montou dois cordões de isolamento e usou gás lacrimogêneo para conter princípios de confusão.
Muito antes de a cerimônia começar, os argentinos já se aglomeravam na entrada na sede do governo, que não recebia um velório desde 2010, quando morreu o ex-presidente Néstor Kirchner. Depois de agitação na entrada em razão do pequeno atraso na abertura dos portões, o público começou a ser liberado em pequenos grupos de 20 pessoas.
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Torcedores expressam comoção ao se aproximarem do caixão de Maradona, e muitos arremessam camisas, bandeiras e objetivos para homenagear a lenda argentina. O presidente do país, Alberto Fernández, cancelou os compromissos oficiais e é esperado na Casa Rosada nesta quinta-feira.
Antes de abrirem as portas, a família do ídolo se despediu dele numa cerimônia privada, à qual os jornalistas não tiveram acesso. Estavam presentes sua ex-mulher, Claudia Villafañe, suas filhas mais velhas Dalma e Giannina, e também sua companheira mais recente, Veronica Ojeda, com o filho mais novo, Dieguito Fernando, além da outra filha do ex-jogador, Jana Maradona. Apenas um dos filhos reconhecidos, Diego Júnior, não compareceu, por estar na Itália, em tratamento médico por conta do coronavírus.
Também compareceram alguns ex-jogadores que foram companheiros de Maradona, entre eles, como Carlos Tévez e Martín Palermo. A cerimônia está prevista para ocorrer até as 16h. Depois disso, seu corpo será levado ao cemitério de Bella Vista.