É inegável a capacidade do argentino Leonel Messi de quebrar recordes.
Contra o Alavés, no último dia da competição nacional, os dois gols que marcou o tornou o único jogador da história da LaLiga a alcançar sete vezes a artilharia da competição, deixando para trás Telmo Zarra, com seis. Na oportunidade, também superou o melhor saldo de assistências em uma única temporada, com 21, destronando Xavi Hernández, que teve 20 na campanha 2009/10.
No sábado, contra o Nápoli, pela Liga dos Campeões, marcou seu 115º gol na principal competição europeia, o que o coloca em uma posição praticamente imbatível.
Porém, agora, Messi está a apenas nove gols de uma marca história, ultrapassando nada menos que o Rei Pelé. Se realmente marcar esse número de gols com a camisa do Barcelona, o que fatalmente deve ocorrer, o argentino se tornará o jogador que mais balançou as redes em um único clube.
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Até o momento, essa marca é de Edson Arantes do Nascimento, que entre o final da década de 1950 e o início da de 1970 acumulou 643 gols pelo Santos. O recorde, que antes parecia inatingível, está há praticamente cinco décadas inalterado.
Hoje, Messi soma um total de 634 gols oficiais pelo Barcelona, sendo 444 na Liga, 115 na Liga dos Campeões, 53 na Copa del Rey, 14 na Supertaça Espanhola, cinco no Mundial de clubes e três na SuperTaça Europeia.
Na sexta-feira, o argentino terá uma nova oportunidade de diminuir a distância, já que a equipe enfrenta o Bayern de Munique, pelas quartas de final da Liga dos Campeões, rival que, aliás, tem sido vítima do atacante nos últimos anos.
Ao bater essa marca, restará o recorde de maior número de gols oficiais da história. Levando em conta clubes e seleção, o Rei atingiu 757, sendo 643 pelo Santos, 37 pelo Cosmos e 77 pelo Brasil, enquanto Messi acumula 704, sendo 634 pelo Bacelona e 70 pela Argentina.