Seguindo os passos de outros clubes argentinos, como o Vélez Sarsfield e o River Plate, o San Lorenzo vai incluir nos contratos dos jogadores "cláusulas de gênero" a partir da próxima janela de transferências. Já são quatro atletas do time, entre renovações e contratações, que assinaram os vínculos nos novos termos.


Estádio do San Lorenzo
Reprodução
Estádio do San Lorenzo


Em comunicado, o clube afirmou que todos os jogadores profissionais vão ter em seus contratos duas cláusulas especiais. A primeira diz que, em casos de acusações de terem cometido violência de gênero, os atletas serão afastados da equipe até que a situação seja resolvida. A segunda permite que o clube rescinda o contrato automaticamente e sem necessidade de pagar indenizações se o atleta for condenado pela Justiça.

Não é de hoje que as questões de gênero são prementes no clube. Ano passado, o San Lorenzo se tornou o primeiro o clube a profissionalizar as jogadoras do seu time de futebol após a contratação de Macarena Sánchez. Durante a pandemia, os contratos que se encerrariam no fim de junho foram estendidos.

O clube também conta com três mulheres no corpo diretivo e, este ano, passou a ter uma subsecretaria de gênero, de onde partiu a ideia das cláusulas.

Recentemente, o clube mostrou interesse em Ricardo Centurión, que foi denunciado por uma namorada em 2017. O interesse causou incômodo dentro do San Lorenzo , segundo o diário argentino "Olé", e várias vozes se insurgiram contra a contratação. No fim, o jogador renovou seu contrato com o Vélez.

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