Capa do
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Capa do "L'Équipe" desta terça-feira (31)

A capa do jornal "L'Équipe" de terça-feira (31) será, no mínimo, bastante curiosa. Após Lionel Messi anunciar, em nome de todo o elenco, pelas redes sociais que os jogadores do Barcelona vão abrir mão de 70% do salário durante a crise de coronavírus, o diário francês usou o rosto do camisa 10 sendo transformado no de Che Guevara, ex-guerrilheiro argentino.

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Com a legenda "Le Che du Barça" (O Che do Barça, na tradução livre), o jornal diz: "A estrela do Barcelona, ​​apoiada por seus companheiros de equipe, está indignado com a direção. Se o argentino aprova a queda nos salários no contexto atual, denuncia os procedimentos dos líderes".

Amado por uns e odiado por outros, Che Guevara foi, além de guerrilheiro, um médico, escritor, diplomata, militar e revolucionário comunista. Junto com Fidel Castro, foi um dos líderes da Revolução Cubana, da qual participou da revolta armada até 1965.

Em 2011, o jogador do Barcelona , em entrevista à revista "La Garganta Poderosa", disse que se emocionava ao ver ao redor do mundo camisas e bandeiras com o rosto de Che.

- Algumas vezes, vou a outras partes do mundo e encontro a camisa argentina com meu nome, e isso é o máximo. Fico emocionado ao ver camisetas ou bandeiras do Che Guevara e de Maradona em qualquer lugar do mundo. Me dá uma sensação muito boa.

VEJA O PRONUNCIAMENTO DE MESSI

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"Muito se escreveu e disse sobre o elenco principal do FC Barcelona no que se refere aos salários dos jogadores durante esse período de estado de alarme.

Antes de nada, queremos deixar claro que nossa vontade foi sempre de aplicar uma redução no salário que recebemos, porque entendemos perfeitamente que se trata de uma situação excepcional e somos os primeiro que SEMPRE temos ajudado o clube quando ele nos pede. Incluído muitas vezes que o fazemos por iniciativa própria, e em outros momentos que achamos importante.

Por isso, não deixamos de nos surpreender que dentro do clube houve quem tratou de nos colocar em segundo plano e tentar colocar pressão sobre algo que sempre tivermos total noção de que faríamos. Dito isso, o acordo demorou alguns dias porque simplesmente nós estávamos buscando uma fórmula para ajudar o clube e também seus funcionários nesses momentos tão difíceis.

De nossa parte, chegou o momento de anunciar que, além de reduzir em 70% nossos salários durante o estado de alarme, vamos fazer contribuições para permitir que os funcionários do clube recebam 100% dos seus pagamentos enquanto dure essa situação.

Se não falamos até agora foi porque o prioritário para a gente a era encontrar soluções que fossem reais para ajudar o clube, mas também para os mais prejudicados nessa situação.

Não queremos nos despedir sem enviar um afetuoso abraço e muita força a todos os torcedores que estão passando mal em momentos tão duros, assim como todos aqueles que esperam pacientemente em suas casas o final dessa crise. Vamos sair dessa em breve e sairemos juntos."

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