O Barcelona estava tão determinado a trazer Neymar de volta do Paris St Germain que os jogadores estavam dispostos a aceitar atrasos salariais para o time poder bancar o brasileiro, revelou o zagueiro Gerard Piqué.
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O Barcelona passou a maior parte da última janela de transferência tentando recontratar Neymar dois anos depois de ele trocar os catalães pelo time francês pelo valor recorde de 222 milhões de euros, mas os dois clubes não chegaram a um acordo antes do prazo final de transferências de setembro.
Os espanhóis, que já haviam contratado o meia-atacante francês Antoine Griezmann por 120 milhões de euros e Frenkie de Jong por 75 milhões de euros, foram limitados pelos regulamentos do Fair Play Financeiro da Uefa em sua iniciativa para levar Neymar de volta ao time.
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As regras, concebidas para evitar que os proprietários mais ricos do esporte esmaguem seus rivais, obrigam os clubes a serem transparentes a respeito de suas rendas e equilibrá-las de forma geral com os gastos. Elas ainda incluem um limite do prejuízo que um clube pode ter.
"Dissemos a (presidente do clube, Josep Maria) Bartomeu que, se fosse necessário atrasar os pagamentos em nossos contratos para cumprir os regulamentos do Fair Play Financeiro e assinar com Neymar, nós o faríamos", disse Piqué à rádio espanhola Cadena Ser nesta quinta-feira.
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"Estávamos dispostos a ajustar nossos contratos. Não iríamos contribuir com dinheiro, mas tornaríamos as coisas mais fáceis permitindo que alguns pagamentos fossem feitos no segundo ou terceiro ano, ao invés do primeiro", revelou o zagueiro sobre a vontade do elenco em ter Neymar de volta.