Giroud em campo pela França na Copa do Mundo
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Giroud em campo pela França na Copa do Mundo

Em entrevista ao jornal "Le Figaro", da França , Giroud fez críticas ao ambiente homofóbico no mundo do futebol e falou sobre as dificuldades que um jogador tem em se assumir homossexual dentro do meio futebolístico.

Giroud relembrou o caso do ex-jogador Thomas Hitzlsperger, que se assumiu gay em 2013, quando já havia se aposentado dos gramados, e até hoje é o único jogador da Premier League a tomar essa atitude.

"Foi muito emocionante, foi quando eu disse a mim mesmo que é impossível assumir sua homossexualidade no futebol. Num vestiário, há muita testosterona, quartos, chuveiros coletivos...é complicado, mas é assim", disse o atacante.

Capa da revista gay Têtu em 2012, o francês se mostrou solidário com a causa LGBT: "Eu sou ultra tolerante com isso, quando estava no Montpellier me engajei nessa briga para posar na revista. No Arsenal, quando me pediram para usar as faixa com as cores do arco-íris em apoio à comunidade gay, eu fiz".

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O jogador do Chelsea disse ainda entender as dificuldade passadas por quem não consegue assumir sua homossexualidade no futebol. 

"Entendo a dor e a dificuldade das pessoas que assumem e sou ultra tolerante. Ainda há muito trabalho no mundo do futebol sobre isto, no mínimo", finalizou Giroud.

Ex-companheiro de Giroud sofre homofobia

O gosto por moda e o cabelo comprido fazem Bellerin sofrer ataques homofóbicos
reprodução / Twitter
O gosto por moda e o cabelo comprido fazem Bellerin sofrer ataques homofóbicos

O lateral-direito do Arsenal, Héctor Bellerin, do Arsenal , revelou que costuma sofrer ataques homofóbicos por parte dos torcedores nas redes sociais e durante as partidas. 

Em entrevista ao britânico “The Times”, o espanhol Bellerin , que também é fã de moda, se abriu sobre o drama vivido no clube inglês.

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"Alguns torcedores são muito ofensivos, a maioria dos insultos chegam a mim pela internet, mas outros são ouvidos no estádio. Eles me chamam de 'lésbica' porque eu uso cabelos longos e depois eles continuam com muitos outros insultos homofóbicos. Quando jogo mal, a situação torna-se insustentável”, disse o ex-companheiro de Giroud no Arsenal.

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