O torcedor da Roma Daniele De Santis teve nesta terça-feira (25) a sua sentença de 16 anos de prisão confirmada pela Suprema Corte da Itália , por conta do assassinato do também torcedor do Napoli Ciro Esposito, em 2014.
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O Supremo Tribunal da península rejeitou o recurso de De Santis contra o veredito, que visava diminuir a pena. No entanto, em junho de 2017, o Tribunal de Apelação de Roma já havia reduzido a condenação do torcedor giallorosso de 26 para 16 anos de reclusão.
A mãe do napolitano comemorou a sentença, por mais que ela tenha demorado a chegar, assim como os advogados da vítima.
"Eu queria a verdade e eu tive. Não me importa quantos anos faz, mas queria apenas que fosse definida a sua responsabilidade", disse Antonella Leardi, mãe de Esposito.
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"Estamos satisfeitos com a decisão do Supremo Tribunal que não aceitou a tentativa de defesa de Daniele De Santis para passar a tese de que o assassinato de Ciro Esposito foi um caso de autodefesa", afirmaram Angelo e Sergio Pisani, advogados de Esposito.
A briga que resultou na morte de Esposito aconteceu pouco antes do início da final da Copa da Itália de 2014, quando o Napoli e Fiorentina se enfrentaram na capital italiana, Roma. De Santis portava uma arma e disparou contra os torcedores napolitanos, atingindo em cheio o jovem Esposito.
Apesar de ter sido alvejado, Esposito não morreu no local da confusão, mas internado em um hospital e sobreviveu por 50 dias.
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No entanto, o napolitano não resistiu a uma infecção nos pulmões, ocorrida por conta do número de cirurgias que precisou passar após ser baleado pelo torcedor da Roma .