O TAS (Tribunal de Arbitragem Esportivo) aceitou nesta sexta-feira o apelo do Milan contra a exclusão do clube da próxima edição da Liga Europa, decisão sancionada pela Câmara Judicial da Uefa.
Leia também: Por suspeita de fraude, venda do Milan é investigada pela Promotoria da Itália
No final de junho, o Milan foi impedido de disputar torneios europeus por duas temporadas como punição pela violação do fair play financeiro. Na última janela de transferências, a equipe "rossonera" gastou mais de 200 milhões de euros em reforços, a Uefa desconfiou e obrigou o clube a fazer um empréstimo.
Leia também: Tribunal italiano avalia em audiência pedido de falência do Palermo
Com a medida, o time italiano tinha sido excluído da Liga Europa 2018/19, para a qual já tinha se classificado, e dos torneios europeus de 2019/2020, mesmo que conseguisse uma vaga. No entanto, com o recurso apresentado ao TAS, o órgão possibilitou que o clube italiano dispute a competição.
Fato positivo para o Milan
A saída do empresário chinês Yonghong Li da presidência do Milan, assim como a entrada da gestora de fundos norte-americana Elliott no comando do clube, foram fundamentais para a decisão doTribunal.
De acordo com o jornal "Corriere della Sera", a Elliott assegurou que não venderá o clube pelos próximo três anos, proporcionando mais estabilidade do que a gestão de Li.
Leia também: Ex-Milan e melhor do mundo em 95, Weah é eleito presidente da Libéria
Com a volta do Milan à Liga Europa, garantido graças ao sexto lugar que conquistou na última edição do Campeonato Italiano, a Fiorentina não participa da competição, pois seria a substituta dos "rossoneri" no torneio.