Na última semana, o meia Andrés Iniesta vestiu a camisa de outro clube sem ser o Barcelona pela primeira vez em 18 anos como jogador de futebol profissional. Contratado pelo Vissel Kobe , do Japão, o espanhol explicou porquê decidiu deixar a equipe onde foi criado e ganhou todos os títulos possíveis.
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“Seria muito difícil jogar no nível que este clube merece. E o mais honesto da minha parte era sair agora. Não queria me aposentar já. Desta forma, vou jogar em outro futebol, menos exigente”, revelou Iniesta , durante entrevista ao programa Chester de Cuatro .
Torcedor assumido do Albacete, time da cidade onde nasceu, o meio-campista ainda relembrou um episódio que envolveu seu clube do coração e o Barcelona, quando ainda era jovem.
“Eu sou de Albacete, e um dia vi o Barcelona golear o clube da minha terra e disse que isso não podia acontecer. E então tive ali um período em que mudei de equipe temporariamente. Mas nunca sequer pensei em jogar no Real, nem sequer houve contatos”, contou.
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Iniesta comentou também sobre um episódio que envolveu Cristiano Ronaldo. Em 2009, o craque, então no Barcelona, colocou o dedo na cara do português durante um clássico no Camp Nou. De acordo com o camisa 8, CR7 o havia criticado por suposta simulação em um lance.
“Estávamos jogando em casa, no Camp Nou. Não ia permitir que ele me desrespeitasse assim e fui falar com ele sobre isso. A situação esquentou”, finalizou o espanhol.
A estreia do experiente meia no escrete japonês deve ser em julho e, segundo a imprensa local, ele ganhará algo próximo de 30 milhões de dólares (cerca de R$ 109 milhões, aproximadamente) por ano.
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Saída do Barcelona
Com 34 anos, sendo 18 como jogador profissional do clube, Iniesta disputou 674 partidas e marcou 57 gols. Foram nove títulos do Campeonato Espanhol, seis da Copa do Rei, sete da Supercopa da Espanha, quatro Liga dos Campeões e três do Mundial de Clubes. Ele é considerado o principal jogador da história da Espanha e foi responsável pelo gol mais importante do país: contra a Holanda, na final da Copa do Mundo de 2010, que rendeu o primeiro e único título mundial.