O ex-presidente da Federação Italiana de Futebol ( Figc ), Carlo Tavecchio, foi acusado de assédio sexual por uma dirigente esportiva, que garante ter provas contra o cartola. A denúncia foi publicada pelo jornal italiano Corriere della Sera , que identificou a acusadora apenas como "Maria", um nome fictício.
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"Entrei em seu escritório para falar de futebol, de trabalho. Ele fez eu me sentar em sua mesa, na sede da Figc, em Roma. Não tive nem tempo de dizer 'Presidente, tudo bem?', e ele, olhando-me diretamente nos olhos, respondeu: 'Você está em forma, dá para ver que faz muito sexo'", contou a dirigente sobre o ex-presidente .
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Em seguida, Maria disse que Tavecchio lhe pediu para tocar seus seios. "O rechacei, consegui me desvincular. E é só um episódio, poderia contar muitos outros", acrescentou a cartola, ressaltando que o assédio ocorreu "recentemente" e que ela possui provas em "áudio e vídeo".
Procurado pela ANSA , o presidente demissionário da Figc afirmou que sempre se comportou de maneira correta e que deu autorização para seus advogados "agirem em todas as sedes competentes".
Nesta segunda, após sair de reunião do Conselho Federal, realizado em Roma, que definiu sua saída da Federação Italiana, Tavecchio disse: "Errei. Então, vou para casa. Estou amargurado. Peço desculpas a todos os italianos". Ele deixou o cargo após inúmeras críticas públicas de dirigentes, políticos e ex-jogadores, que pediam por uma renovação do futebol italiano.
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Carreira
Carlo Tavecchio presidia a entidade desde agosto de 2014, mas renunciou ao cargo na última segunda-feira, no rescaldo da derrota da Itália para a Suécia na repescagem para a Copa do Mundo de 2018. Ainda antes de assumir a federação, o ex-presidente já havia se envolvido em episódios de racismo, ao se referir a jogadores estrangeiros como "macacos".
