O presidente do Milan, Li Yonghong, afirmou aos acionistas do clube que a equipe deverá entrar no mercado de ações a partir de 2020. A informação, dada na última segunda-feira, não informa em qual Bolsa de Valores será feita a abertura de capital, mas ela deve ser na Ásia.
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De acordo o dirigente do Milan , Marco Fassone, o clube pretende de início equilibrar seu orçamento, para depois pensar na ideia de entrar na Bolsa. O cartola ainda confirmou a possibilidade de refinanciar a dívida contratual com a Elliot e a BGB Weston.
Mesmo que a Adidas não seja mais a patrocinadora do Milan a partir da próxima temporada, Fassone comentou que as contas do clube melhoraram e que será possível fazer um balanço até 2021.
A venda
O Milan foi comprado em abril deste ano pelo investidor chinês Li Yonghong, dono da empresa Rossoneri Sport Investiment Lux. A operação de compra do clube de Milão foi de 740 milhões de euros (cerca de R$ 2,85 bilhões, na cotação atual).
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"A Fininvest (holding da família do ex-premier Silvio Berlusconi) finalizou hoje (13/4) a cessão à Rossoneri Sport Investment Lux da sua inteira participação, de cerca de 99,93%, da AC Milan. Os compradores confirmaram a intenção de cumprir importantes intervenções de recapitalização e fortalecimento patrimonial e financeiro do AC Milan", disse a empresa à época.
Situação antes da venda
O clube era presidido por Silvio Berlusconi há mais de 31 anos, período no qual viveu sua época mais vitoriosa, com cinco títulos da Liga dos Campeões, oito campeonatos italianos, um da Copa da Itália e três no Mundial de Clubes.
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No entanto, as últimas temporadas foram difíceis para o Milan, que perdeu seu poder de investimento e luta apenas por posições intermediárias na Série A. Sua maior rival, a Inter de Milão, também foi comprada por chineses, mas os resultados em campo não apareceram até agora. No momento, o clube rossonero está na sétima colocação, com 19 pontos.