O Boca Juniors decidiu tomar uma atitude drástica e extinguiu dos seus jogos na Bombonera as belas e famosas " Las Boquitas ", cheerleaders que animam os torcedores antes, durante e depois das partidas.
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O argumento que o Boca Juniors utilizou para dispensar os serviços das moças é polêmico: evitar a reificação do gênero feminino - em outras palavras, o clube argentino não quer que as mulheres sejam personificadas e vistas como objeto de desejo sexual dos homens que vão ao estádio.
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A decisão da diretoria atinge apenas as cheerleaders que atuam no futebol. As animadoras de torcida de basquete e futsal, por exemplo, seguem contratadas pelo clube até, pelo menos, fevereiro do ano que vem, quando tê, contrato vigente. A tendência é que elas também sejam extintas dessas modalidades.
Rocío Martín, diretora de coreografias do Boca, confirmou o fim das atividades no futebol em sua conta no Twitter e depois falou com a imprensa argentina: "Não vamos ficar em mais nenhum esporte, é lamentável que tenhamos que encerrar nosso ciclo por aqui", disse Rocío.
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Campanha contra violência
O Boca apoia publicamente a campanha "Ni Una Menos", que visa acabar com a violência contra a mulher na Argentina. E como parte disso, o clube decidiu rescindir o contrato com "Las Boquitas", que se mostraram desoladas em declarações nas redes sociais.
"Estamos muito tristes com essa decisão, embora continuemos a apoiar a equipe em jogos de basquete e futsal até o ano que vem. Mas não é a mesma coisa", disse Belu Navarrete, uma das cheerleaders que vai deixar o Boca Juniors. "Estou desapontada e desiludida", finalizou.