A Procuradoria da Federação Italiana de Futebol (Figc) pediu o afastamento por dois anos e meio o presidente da Juventus , Andrea Agnelli , por conta de sua "relação não autorizada por regulamento" com torcedores organizados da equipe, os chamados "ultràs". O caso refere-se, mais especificamente, a ações ilegais na venda de ingressos para os organizados e atinge outros membros da diretoria do clube bianconero.
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Além disso, o procurador Giuseppe Pecoraro pediu o pagamento de uma multa de 50 mil euros (aproximadamente R$ 187 mil) por parte do presidente da Juventus e três partidas sem torcida - duas com portões fechados e uma sem a presença da torcida na chamada "curva sul" do estádio para o time. O clube ainda teria que pagar uma outra multa de 300 mil euros (cerca de R$ 1,1 milhão).
As audiências foram retomadas nesta sexta-feira depois de uma pausa durante o período de férias nas instituições italianas. Antes dessa paralização, Agnelli prestou depoimento tanto para a Procuradoria da Figc como para a Comissão Antimáfia do Parlamento da Itália sobre o suposto esquema ilegal de venda e gestão de ingressos da Velha Senhora.
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O presidente, assim como os demais funcionários da equipe italiana, sempre negaram as acusações, que surgiram após denúncias da mídia italiana. Os jornais informaram que o líder de uma das torcidas organizadas da Juve, chamado de Rocco Dominello, participava de uma 'ndrine, uma vertente da máfia 'ndrangheta.
Investigação aberta
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Em um depoimento judicial, o torcedor informou que falou com o presidente da Juventus sobre a venda e gestão de ingressos do clube para os mafiosos. Tanto a Procuradoria de Turim como da Figc abriram as investigações para verificar se há alguma relação entre clube e máfia e/ou dirigentes e máfia.
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