Protesto
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A eliminação da Alemanha, na última quinta-feira, pegou grande parte dos torcedores de surpresa. A tetracampeã mundial deixou a Copa do Mundo do Catar ainda na fase de grupo, enquanto Japão e Espanha seguiram para as oitavas de final.

A queda, aliás, foi um prato cheio para uma série de brincadeiras dos torcedores rivais. Porém, também deu margem para uma grande polêmica voltar à tona.

Na primeira partida da seleção, os jogadores da Alemanha fizeram um protesto colocando a mão na boca, na foto oficial antes do jogo contra o Japão.

A ação foi uma reação à proibição da FIFA do uso da braçadeira de capitão da iniciativa One Love, que tem um coração nas cores do arco-íris, em apoio à comunidade LGBTQIA+, contra a discriminação de raças, origens, identidades de gênero e orientações sexuais. 

Após o fracasso na Copa, entretanto, uma emissora de televisão do Catar, país constantemente acusado de violações de direitos humanos e condutas anti-LGBTQIA+, ironizou a eliminação usando da "mesma moeda".

Os presentes encerraram a programa todos com a mão na boca, mas fazendo o sinal de "tchau". 

Ao todo, sete seleções europeias planejavam usar a braçadeira colorida: Inglaterra, País de Gales, Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Holanda e Suíça. Porém, desistiram após a entidade máxima do futebol anunciar que puniria os capitães com cartão amarelo.

Diante da polêmica, a Federação Dinamarquesa de Futebol afirmou que estuda se desfiliar da Fifa.

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