Os mais amantes da Copa do Mundo dificilmente esquecerão o polvo Paul. Na Copa de 2010, emissoras de televisão do mundo cortavam as suas transmissões para mostrar um cefalópode escolhendo entre dois mexilhões colocados em caixas com bandeiras dos países, prevendo assim quem venceria os jogos.
Paul vivia em um aquário na cidade alemã de Oberhausen. Seu início como oráculo começou no Campeonato Europeu de 2008, no qual acertou 66% das partidas que lhe foram propostas.
Seu erro na final da Eurocopa de 2008, onde elegeu a caixa alemã sobre a da Espanha, não o impediu de se tornar um fenômeno. Sua taxa de sucesso aumentou para 100% na Copa do Mundo, escolhendo a opção correta desde a fase de grupos até a grande final.
Mas, 12 anos depois, o que aconteceu com esse grande oráculo?
O polvo, que nasceu no Reino Unido, não teve tempo de conhecer a fama, pois faleceu em 26 de outubro de 2010 por causas naturais.
Sua morte foi completamente dentro do esperado, já que sua variedade de cefalópodes costuma viver apenas dois anos. Ele não estava doente, apenas "morreu pacificamente durante a noite", disse o aquário. Após sua morte, a Sea Life lhe dedicou uma sala permanente para que os visitantes soubessem que o famoso cefalópode viveu lá.
Polvo japonês que não teve a mesma sorte
Durante a Copa do Mundo de 2018 na Rússia, o Japão tentou fazer um modelo semelhante com outro polvo, que chamaram de Rabiot em homenagem ao jogador francês. Após acertar todas as três previsões para sua equipe durante a fase de grupos, o pescador que o pegou decidiu matá-lo e colocá-lo à venda.