A Copa do Mundo está preste a ter início, porém, a escolha do Catar como sede do principal torneio de futebol do mundo segue cercada de polêmica.
Agora, o mordomo de Nasser Al-Khelaïfi confirmou à justiça francesa ter destruído documentos confidenciais, a mando do presidente do PSG, ocultando provas da polícia. Segundo a informação do site 'Mediapart', as autoridades comprovaram haver nesses documentos informação sensível sobre o Mundial do Catar.
O jornal francês 'L'Équipe' aponta, por sua vez, que Hicham Karmoussi, que trabalhou para o qatari Al-Khelaïfi durante duas décadas, foi ouvido pelo departamento anticorrupção da polícia francesa, que investiga a escolha do país como sede da Copa do Mundo.
Hicham Karmoussi contou aos investigadores ter feito duas "limpezas" em 2017, antes de buscas realizadas pela polícia, a fim de impedir que fossem descobertas informações "sensíveis" sobre o caso.
O mordomo explicou também que escondeu um celular de Al-Khelaïfi, que continha documentos comprometedores. O homem aponta ainda que fez cópias destes arquivos digitais e que os entregou a familiares, a Tayeb Benabderrahmane (empresário) e a um ex-polícia. Tudo isso por medo de ser morto.
Entre os documentos entregues a essas pessoas há dados pessoais, mas também, segundo o site 'Mediapart', provas das ligações de Al-Khelaïfi com várias personalidades do mundo do esporte que se relacionam diretamente com a FIFA e a atribuição do Mundial deste ano ao Catar.