
O Palmeiras derrotou o São Paulo por 3 a 2 no Morumbi, em clássico de alta voltagem e roteiro cinematográfico.
O Tricolor abriu 2 a 0 com Luciano e Tapia; na etapa final, Vitor Roque e Flaco López empataram, e o camisa 19 Ramon Sosa, de cabeça, consumou a virada alviverde nos minutos finais.
O jogo teve viradas de inércia: sufoco palmeirense no início, contundência tricolor até os 34 do 1º tempo e resposta verde em velocidade.
Houve revisão do VAR no segundo gol são-paulino, parada técnica aos 26, reclamação de pênalti pelo São Paulo aos 6 do 2º tempo e protestos de Abel Ferreira aos 15. O clima ferveu com empurra-empurra aos 32, mas sem expulsões.
Primeiro tempo: pressão verde, 2 a 0 tricolor
Nos cinco minutos iniciais, o Palmeiras empurrou o São Paulo contra a área, com marcação alta e verticalidade.
Rafael apareceu já aos 3, e aos 10 Raphael Veiga, o 23, recebeu amarelo, travando um pouco o ímpeto palmeirense.
Aos 14, o roteiro virou: depois de erro na saída adversária, Marcos Antônio encontrou Luciano, que tirou de Weverton e abriu o placar.
Com a vantagem, o São Paulo passou a controlar as posses, alternando cadência e aceleração pelos lados, especialmente com Enzo Díaz.
Houve parada técnica aos 26. O Palmeiras seguiu tentando progredir, mas esbarrou em erros no último terço.
Aos 34, Tapia ampliou após desvio na zaga que terminou em cruzamento na segunda trave; o lance foi checado pelo VAR por possível falta na origem e confirmado em campo.
Segundo tempo: reação relâmpago e virada no fim
A volta trouxe um Palmeiras agressivo na bola parada: chance aos 4 não aproveitada.
O São Paulo respondeu em contra-ataque aos 6, com possível pênalti sofrido pelo camisa 14; o 10 tricolor cobrou forte o árbitro após a não marcação.
O clássico ficou tenso: aos 13, o camisa 14 do São Paulo levou uma cotovelada do 15 palmeirense e sangrou no nariz; aos 15, Abel Ferreira protestou e precisou ser contido pela comissão para evitar cartão. A partir daí, o jogo pegou fogo — faltas mais duras e muitas interrupções.
Aos 24, Vitor Roque concluiu um contra-ataque que atravessou o campo em toques rápidos, diminuindo.
Três minutos depois, aos 28, Flaco López empatou em 2 a 2, dominando após arrancada e batendo no canto de Rafael.
O empate incendiou o fim: briga e empurra-empurra aos 32, auxiliar palmeirense exaltado, Vitor Roque e Enzo no epicentro.
Nos minutos derradeiros, cruzamento preciso encontrou o camisa 19 Ramon Sosa, que testou firme para virar: 3 a 2 Palmeiras.