O lateral-esquerdo Marcelo apoiou os protestos contra o racismo neste domingo, ao comemorar o gol que marcou pelo Real Madrid , contra o Eibar, pelo Campeonato Espanhol.
Após marcar, ele faz o gesto de colocar um joelho no chão, imagem que tornou uma forma de mostrar respeito pelos pedidos por justiça e pelo fim do racismo policial em todo o mundo, especialmente após a morte de George Floyd , que foi assassinado por um policial branco nos Estados Unidos.
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Em 2016, já com manifestações do movimento Black Lives Matter , o jogador de futebol americano Colin Kaepernick negou-se a ficar em pé durante a execução do hino americano em um jogo da NFL . O gesto queria chamar a atenção para a violência policial contra negros.
Alguns jogos depois, Kaeparnick passou a ficar de joelhos durante o hino nacional, dizendo que seria uma posição em respeito aos militares veteranos, que haviam se incomodado com a imagem anterior.
O gesto, então, virou um ícone e passou a ser repetido por outros jogadores.
A ação, no entanto, tomou enorme proporção quando, em 2017, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , passou a criticar os atletas pelas manifestações. Chegou, inclusive, a dizer que era para os americanos boicotarem a NFL.