
Após ver o Palmeiras perder a final da Libertadores no último sábado (29), para o Flamengo, torcedores do time paulista estão retornando ao Brasil. Nas redes sociais, muitos alviverdes relatam algumas das dificuldades da viagem.
Após ver o Palmeiras perder a final da Libertadores no último sábado (29), para o Flamengo, torcedores do time paulista estão retornando ao Brasil. Nas redes sociais, muitos alviverdes relatam algumas das dificuldades da viagem. pic.twitter.com/17f3987Ygz
— iG (@iG) December 2, 2025
Entre as principais questões citadas pelos palestrinos durante o percurso iniciado em Lima, capital do Peru, estão o frio, a altitude e a má qualidade das estradas.
"Saímos do Chile, deram 12 horas até chegar na fronteira. Frio para c..., -3° C, várias pessoas passando mal", revelou um palmeirense.
"Agora termina o frio e a altitude, vamos entrar na Argentina, que é uma burocracia gigante: não podemos parar, nos alimentar, não tem lugar para tomar uma ducha, mas é isso aí, vamos dar um jeito, como sempre demos", completou.
"Todo mundo ficando ruim novamente. Já tivemos dois colegas que passaram mal de verdade, chegaram a desmaiar. Todo mundo está começando a ter falta de ar, está meio complicado", afirmou um torcedor.
"A estrada que pegamos agora é sinistra. Quando estávamos indo, era noite, não enxergávamos. Mas agora, voltamos de dia, sinistro... A cada 300, 400 m, era uma cruz simbolizando morte de pessoas, eram várias. Um barranco, só uma mão para ir, outra para voltar, estreita. Passamos o maior perrengue", explicou um alviverde.
Final da Libertadores

O Palmeiras perdeu a final da Libertadores de 2025 no último sábado (29), para o Flamengo, em partida disputada no Estádio Monumental de Lima, no Peru.
A equipe comandada pelo técnico português Abel Ferreira não jogou bem, pecando principalmente quando tinha a bola nos pés e precisava furar o bom sistema defensivo rubro-negro.
Em entrevista coletiva dada após o término do jogo, o técnico europeu revelou o que faltou para a equipe alviverde competir contra o time carioca.
"Para ser sincero, apesar de termos uma equipe jovem, nos faltou coragem e ousadia. A forma do adversário jogar não é surpresa. Mas mais do que dar justificativa, é dizer que o adversário foi melhor, mais cascudo, mais experiente", iniciou o comandante.
"A verdade é que só nos soltamos depois de levar o gol. Por que eu digo que o adversário foi mais experiente e cascudo? Os meus jogadores quase sempre passavam a bola de primeira. Num jogo como esse, você tem que ter coragem de dominar a bola sobre pressão, conduzir, driblar se for o caso. Se toca de primeira, sente que tem um peso, que não estão soltos, que falta ousadia e coragem", ressaltou o português.