Com o jogador brasileiro Casemiro entre seus acionistas e integrantes do conselho administrativo, o Marbella FC iniciou a construção de um estádio moderno e sustentável, orçado entre 115 e 130 milhões de euros. O projeto simboliza uma nova fase para a equipe da Costa do Sol e reforça a ambição de transformar o clube espanhol em referência esportiva e turística no sul do país.
A nova arena, que será erguida no terreno do antigo Estádio Antonio Lorenzo Cuevas, terá capacidade superior a 10 mil torcedores e contará com estacionamento subterrâneo, hotel de 90 quartos, centro de alto rendimento e área comercial e gastronômica. Mais do que um equipamento esportivo, o projeto é apresentado pela Fundación Marbella FC como um legado de integração urbana e inovação — valores que guiam a reconstrução institucional do clube.
“Trata-se de um projeto audacioso, que reflete a visão de longo prazo que temos para o Marbella. Não é apenas sobre construir um estádio, mas sobre criar um ponto de encontro que une esporte, turismo e desenvolvimento para a cidade”, destacou Pedro Bacha, CEO da Best of You Brasil, empresa parceira na gestão da nova fase do clube.
Com obras iniciadas em agosto de 2025, o estádio nasce em sintonia com o movimento de crescimento do futebol espanhol e europeu, em especial com a preparação para a Copa do Mundo de 2030, que terá sede compartilhada entre Espanha, Portugal e Marrocos. Marbella já figura entre as cidades cotadas para receber delegações e centros de treinamento durante o torneio, reforçando sua vocação internacional.
“Esperamos que o novo estádio esteja pronto quando o Marbella estiver disputando a Série B e, futuramente, também a La Liga. Esse é o tamanho da ambição que move todos os envolvidos neste projeto”, completou Pedro Bacha.
Além de Casemiro, o projeto conta com o Guirenniao Group Limited, conglomerado chinês que controla o clube desde 2018, e o Best11 Group, parceiro estratégico responsável pela gestão da nova fase. A expectativa é que o empreendimento gere até 2.300 empregos diretos e indiretos, movimentando cerca de 0,2% do PIB da província de Málaga.