
A demissão de Renato Paiva do comando do Botafogo, nesta segunda-feira, encerrou mais um capítulo de decisões contestáveis da SAF do Glorioso e expôs a instabilidade, em 2025, da gestão de John Textor à frente do grupo Eagle , que também tem o controle sobre o Lyon da França.
Após o rebaixamento do clube francês para a segunda divisão devido ao não cumprimento de regras de Fair Play financeiro, segundo a Direção Nacional de Controle e Gestão (DNCG) da Liga de Futebol Profissional da França (LFP), o norte-americano anunciou que vai se afastar da administração do Lyon.
Como se não bastasse lidar com conturbada crise financeira da empresa, Textor sacudiu o noticiário, nesta segunda-feira, com a demissão do treinador português, Renato Paiva, após 4 meses no comando do Botafogo.
Mesmo o técnico tendo conseguido resultado histórico na primeira fase da Copa do Mundo de Clubes da FIFA, vencendo o campeão europeu PSG, a eliminação para o Palmeiras colocou a pá de cal na passagem dele pelo clube.
Planejamento tardio e desastrado
Antes de acertar a contratação de Paiva, o alvinegro chegou a ficar quase dois meses sem treinador após a saída do campeão brasileiro e da Libertadores, Artur Jorge, no final do ano passado.
A demora para a escolha do substituto incomodou a torcida, mas não preocupou Textor, que, somente após 55 dias, elegeu Paiva como treinador. O tardio planejamento para o primeiro semestre resultou na eliminação precoce do Campeonato Carioca e na perda da Supercopa do Brasil, para o rival Flamengo, e da Recopa Sulamericana, para o Racing, da Argentina.
Renato Paiva esteve à frente do Botafogo em apenas 23 partidas, registrando 12 vitórias, três empates e oito derrotas.
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