
O Mundial de Clubes, disputado nos Estados Unidos, começou no último sábado (14). Pouco mais de uma semana depois, Flamengo, Palmeiras, Fluminense e Botafogo seguem tendo os badalados confrontos repercutidos, rodada a rodada, contra alguns dos gigantes europeus. Porém, há quem aposte que o interesse geral pela competição poderia ser ainda maior.
É o que diz o político e empresário Andrés Sanchez. Segundo o ex-presidente do Corinthians, que também conhece bem o contexto geral enfrentado pelos clubes brasileiros, a presença alvinegra seria o diferencial do torneio interclubes da Fifa.
“É óbvio que a Copa do Mundo de Clubes está tendo pouco interesse no Brasil porque não tá o Corinthians. Mas realmente, que tá lá foi quem mereceu. Acompanho um ou outro jogo. Difícil né, jogar nos Estados Unidos, os campos não são especiais para o futebol. E outra, o calor é insustentável né. Então é difícil também” , avaliou Andrés, em entrevista à "BandSports".
Crise no Parque São Jorge
Bem avaliado por Andrés Sanchez, o Corinthians vive dura realidade, com novos problemas nos bastidores politicos surgindo a cada semana.
A mais nova polêmica se trata de contratos ampliados antes da saída de Augusto Melo.
De acordo com a diretoria alvinegra, antes de ser afastado, o antigo mandatário do Timão assinou três aditivos contratuais com empresas do grupo RF Segurança e Serviços. Estes são pelo trabalho de segurança e limpeza, tanto no Parque São Jorge como na Neo Química Arena.
O movimento foi feito três semanas antes de Augusto deixar a presidência.
Três aditivos foram colocados em contrato, mas nenhum deles foi consumado. Justamente àquele relacionado a Neo Química Arena. Neste, existe a necessidade de concordância da Arena Fundo de Investimento Imobiliário, responsável pelo gerenciamento do local.
Antes, os contratos tinham duração até o fim de 2026 (junto com o mandato de Augusto Melo), e, para rescindi-los, bastava pagar o equivalente a um mês de prestação de serviços. Com as alterações assinadas pelo mandatário afastado, os vínculos foram prorrogados até junho de 2030. Além disso, a multa para rompê-los passou a ser o valor total remanescente do contrato, o que representa cerca de R$ 29,6 milhões.
Augusto Melo lamentou o vazamento de informações internas e se defendeu:
“Se acham que há algum problema, basta não rescindir. Não há prejuízo algum em manter o contrato vigente até o fim do prazo pactuado, já que a empresa vinha fazendo um excelente trabalho e com um custo benefício significativo no mercado” , escreveu em nota.
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