
Gian Oddi, jornalista da ESPN, se pronunciou nesta quarta-feira (09), sobre seu afastamento, ao lado dos companheiros Dimas Coppede, Paulo Calçade, Pedro Ivo Almeida, Victor Birner e William Tavares, da empresa, pela edição de segunda-feira (07) do Linha de Passe, direcionada à reportagem feita pela revista Piauí, sobre a gestão de Ednaldo Rodrigues na presidência da CBF.
O comunicador utilizou sua conta oficial no Instagram, que possui mais de 45 mil seguidores, para publicar um vídeo explicando a decisão da empresa de advertir os profissionais (veja abaixo o post).
"Quero dizer que eu volto ao Linha de Passe na quinta-feira (10), não só eu, como também meus colegas. E sinceramente, se eu volto ao programa, é porque tenho a consciência de que vamos poder continuar falando as coisas da maneira como sempre falamos, com a liberdade que eu sempre tive desde que eu entrei na ESPN, há mais de 15 anos, contratado pelo (José) Trajano", iniciou Gian.
"Acho que isso é uma premissa fundamental do nosso trabalho, e se não for para ser assim, eu sinceramente não voltaria à ESPN, e acho que nem jornalismo esportivo eu faria, porque é uma parte importante do que a gente faz", seguiu o comunicador.
"A respeito do afastamento, a argumentação que a gente recebeu é que um programa do gênero precisa seguir certos processos, até para que a direção da ESPN possa estar preparada para as consequências, e esses processos de informação interna da empresa não foram cumpridos. Acatamos a decisão, ficamos dois dias fora e estaremos de volta nesta quinta-feira. Repito: eu volto para o Linha de Passe agindo e trabalhando da maneira que eu sempre agi", finalizou o jornalista.
Entenda o caso
Segundo apuração da reportagem do iG Esporte, o posicionamento dos profissionais causou um ruído interno na comunicação da ESPN, que decidiu deixá-los fora da edição do Linha de Passe da última terça-feira (08).
Todos os jornalistas advertidos pela emissora voltarão a participar normalmente do programa a partir desta quinta-feira (10).
Procurada por nossa reportagem, a ESPN afirmou que não irá fazer um pronunciamento oficial sobre o assunto.
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