
Campeões do mundo em 2002 com a seleção brasileira, Ronaldo e Vampeta foram companheiros de equipe em diversas oportunidades, e colecionam vários momentos icônicos juntos. Em entrevista, o Fenômeno revelou a verdade por trás da história do "Vinho do Papa", contada pelo ex-volante.
"Não era do Papa. Ele (Vampeta) ficou lá em casa enquanto eu tratava de uma lesão no Brasil, e lá tinha uma adega bonitinha, com umas 100 garrafas. Ele ficou duas semanas, bebeu tudo, acabou com o vinho", disse o ex-atacante ao Charla Podcast.
"Depois de acabar com as garrafas na adega, ele achou umas caixas no chão, foi abrindo, e achou uma 'especial demais'. Era uma garrafa velha, um Pétrus de 1976, ano em que eu nasci, que eu comprei em um restaurante chamado "La Tour d'Argent", muito chique, do século XVI. Paguei 10 mil dólares, 10 mil euros, algo assim."
"Era um vinho caríssimo, não iria beber nunca, era só para guardar, ficar de recordação, uma garrafa simbólica. O Vampeta, com o pessoal dele, abriu essa garrafa, deu um copo de plástico para cada um, colocou um pouco para cada... Alguém tomou, achou quente, pegou gelo e todo mundo bebeu com uma pedrinha de gelo. Ele conta essa história como o "Vinho do Papa", mas não era, era um vinho que eu paguei bem caro", completou Ronaldo.
Vampeta contou a história do "Vinho do Papa" em uma entrevista ao podcast Denílson Show, sediado pelo ex-jogador ao lado do jornalista Chico Garcia.
"Ronaldo, machucado, foi visitar o Papa João Paulo II no Vaticano. Ele levou uma camisa da Inter com o nome do Papa, e recebeu uma garrafa de vinho. Eu já tinha morado com ele na Holanda, e enquanto meu apartamento na Itália era mobiliado, eu ficava na casa dele", iniciou Vampeta.
"Ele foi ao Brasil para se recuperar, e eu levei um amigo, cantor, para o apartamento. Enquanto ele cantava, eu comecei a pegar algumas garrafas, e abri a garrafa que o Papa deu para ele".
"O César, nosso amigo que cuidava da casa, falou: 'Quem abriu essa garrafa? Essa não podia não, foi o vinho que o Papa deu.' Agora já foi, irmão, estava com gosto de vinagre", contou o ex-volante.
Companheiros
Figurinhas carimbadas nas convocações da seleção brasileira entre o final da década de 90 e o início do século, Ronaldo e Vampeta foram companheiros de equipe entre 1994 e 1996, no PSV, e em 2000, na Inter de Milão.
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