
Leila Pereira, presidente do Palmeiras, foi alvo de fortes declarações de Eduardo Ache, ex-mandatário do Nacional, clube uruguaio, após declarações recentes de Leila contra a Conmebol, pelo episódio de racismo sofrido por Luighi, das categorias de base do Verdão.
Em entrevista à rádio 'Carve Deportiva', do Uruguai, Eduardo afirmou que Leila não 'deveria se fazer de santa', fazendo referência às cobranças que a presidente do Palmeiras está fazendo à Conmebol.
"Leila Pereira não deveria agir como santa quando o assunto é racismo, porque o que acontece no Brasil com os torcedores uruguaios quando os visitamos é 10 vezes mais importante. A única que não pode falar em racismo é a presidente do Palmeiras. Num ato de total cinismo, disseram que Endrick gostava de King Kong quando criança e escapou impune", disparou Eduardo.
O ex-presidente do Nacional, que hoje representa o clube no Comitê Executivo da Associação Uruguaia de Futebol (AUF), ainda afirmou que as declarações de Leila estão criando um ambiente hostil para os torcedores que visitarem o Brasil, e que irá culpar a presidente caso alguma tragédia aconteça.
"Muitos clubes estão preocupados hoje. O Nacional tem que viajar ao Brasil duas vezes para jogar, e o que a presidente do Palmeiras está dizendo gera e incita violência. Eu a responsabilizo se algo acontecer com um torcedor do Nacional no Brasil".
Sobre a possibilidade, levantada por Leila, de o Palmeiras se filiar a outras confederações em caso de a Conmebol seguir punindo atos de racismo de maneira leve, o ex-presidente do Nacional afirmou que não deveria haver resistência.
"Se os brasileiros querem ir para a CONCACAF, deixem ir. Conversamos sobre isso com Domínguez (presidente da Conmebol), e sei que há um movimento entre os clubes que inclui o Nacional. Temos que fazer o Brasil sentir que está passando dos limites", concluiu Eduardo.
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